Quem diria que fazer um intercâmbio em Portugal iria me garantir tantas aventuras sexuais?! Vem comigo relembrar uma delas!
Logo que saí da adolescência, eu tinha um fogo difícil de apagar. Sou uma mulher heterossexual que adora conhecer pessoas novas e já me diverti muito nessa vida.
Um dia, porém, encontrei um cara que achava que seria minha alma gêmea.
Não era. O embuste arrebentou com a minha saúde mental.
Vou poupar você dos detalhes desse relacionamento péssimo, mas a título de contextualização, fiquei nele por alguns anos, e quando finalmente percebi o quanto o boy me fazia mal, terminei tudo e resolvi me mandar pra europa por alguns meses.
Pra você ter uma noção de como eu mudei enquanto estava com ele, minha sede sexual simplesmente sumiu e eu já não era mais a mesma pessoa. Me perdi de mim.
Então pensei que passar um tempo viajando sozinha seria ótimo pra me reencontrar. Juntei meus trapinhos e fui pra Portugal.
A minha intenção não era liberar geral, afinal de contas transar que nem doida não era o objetivo da viagem. E eu nem estava pensando nisso, pra falar a verdade.
Só queria um pouco de paz mesmo.
Porém, com o tempo…
… comecei a ficar um pouco ociosa demais. Eu não comprei nenhum curso, nem nada pra passar o tempo.
Queria paz e sossego, mas depois do primeiro mês em Lisboa já estava contando os azulejos do apartamento onde estava ficando, tamanho o meu tédio.
Então resolvi baixar aquele aplicativo que você já sabe qual é, pra de repente conhecer alguém e me divertir.
Foi aí que conheci o Guilherme, um baita de um homão maravilhoso, que me mostrou todos os lugares incríveis de Portugal que os turistas só conheceriam se fossem amigos dos residentes.
Meu lance com o Guilherme foi tão divertido que durou o intercâmbio inteiro. Deixou saudade quando voltei pro Brasil, confesso.
Castelo de São Jorge
Guilherme tinha um amigo que trabalhava diretamente com os turistas, no Castelo de São Jorge, um dos pontos turísticos mais badalados da cidade.
Eu já tinha visitado, mas junto com outras pessoas, no horário normal mesmo. O Castelo tem uma área extensa de muralha, em que é possível ver Lisboa de cima, uma vista indescritível.
Mas como Guilherme tinha os contatos, um dia me chamou para ver o Castelo fora do horário aberto ao público.
Fui, claro.
Saímos para jantar, caminhamos um pouco pela Praça do Comércio de mãos dadas, bem casalzinho romântico mesmo. Chegamos no Castelo por volta das 22h, quando já não tinha mais ninguém.
A vista lá de cima era linda, a cidade parecia ter ficado em silêncio um pouquinho só para que pudesse ser admirada por nós dois.
Não vou ser hipócrita e dizer que não senti nada pelo Guilherme, mas eu ainda estava muito machucada e não queria me envolver muito pra me preservar mesmo. Então mantinha um certo distanciamento dele.
Só que nesse dia ele fez eu me sentir tão acolhida, tão valorizada enquanto mulher, que não resisti aos seus encantos.
O diálogo
Você sente falta do Brasil? – ele me perguntou.
Acho que sinto mais falta da minha família do que do país. Gosto muito daqui, de estar com você e de estar longe de quem me fez tanto mal.
Ele deve ter sido um canalha mesmo, pra te fazer querer fugir a ponto de atravessar o oceano.
Eu não fugi dele. Corri ao meu encontro, na verdade. Queria lembrar quem eu sou de verdade, do que eu gosto, me sentir viva de novo.
Eu sei de algo que pode te fazer sentir mais viva do que nunca.
Nós estávamos debruçados sobre a mureta, observando a cidade e banhados pela lua. Depois de dizer isso, Guilherme afastou o cabelo do meu pescoço e começou a beijá-lo.
Enquanto me beijava na boca, com as mãos na minha cintura, ele me guiou até o ponto mais alto do muro e me prensou contra ele.
Com sua mão enorme de homem, me fez entrelaçar os meus dedos da mão, ergueu meus dois braços acima da minha cabeça e com sua outra mão apertou a minha cintura com mais firmeza enquanto me beijava.
O calor que eu sentia era tão grande que me fez suar. Pensei em pedir pra ele parar, mas percebi que não queria que ele parasse. Em vez disso, gemi baixinho, o que só o incentivou mais ainda.
Ele soltou meus braços, mas continuei com eles pra cima, rendida. Ele desceu a mão pelo meu corpo até chegar no zíper da minha calça, mas em vez de abrir ele só invadiu a minha calcinha. Eu já estava encharcada nessa hora.
Guilherme me tocou devagar, sem pressa, sem afobação, como se fosse o maior especialista do mundo nesse quesito, como se já tivesse feito isso muitas vezes antes.
Eu gemia baixinho no seu ouvido, e ele intercalava entre me calar com beijos molhados e beijar, mordiscar e lamber meu pescoço.
Eu já não aguentava mais…
… e acabei gozando pela primeira vez só com o toque dele. Meu tesão foi tanto que parei de ser a submissa da história, agarrei ele pelo colarinho e agora era a minha vez de levá-lo à loucura.
Ataquei Guilherme como um bicho faminto. Eu o beijava, arranhava seu peito, e fui descendo até chegar onde eu queria. Abri o botão e o zíper da calça dele e o chupei com vontade, olhando pro seus olhos com cara de menina atrevida.
Ele segurava meus cabelos, mas sem querer ditar o movimento, só pra me ajudar. Começou a gemer também, como se fosse a única maneira de não gozar na minha boca.
Nunca vou esquecer aquele muro
Depois de chupá-lo, ele também quis me chupar brevemente e depois Guilherme me penetrou em pé, nós dois encostados na muralha do castelo, tendo como testemunha apenas a lua e Lisboa.
Ele me virou de frente para o muro, encaixou por trás e no vai e vem, beijava e mordia meu pescoço, me causando arrepios pelo corpo inteiro.
Depois me pegou no colo, de frente, e fez com que todos os seus músculos e movimentos me deixassem ainda mais excitada, a cada segundo que passava.
Ficamos revezando de posição por algum tempo, até que gozamos juntos, ele pela primeira vez e eu pela segunda.
Sempre serei grata ao Guilherme,
porque além de uma ótima transa, ele também foi responsável por me devolver a minha sede por sexo.