Vivo em uma cidade grande e moro super perto do meu trabalho, então pra poder me exercitar um pouco vou a pé.
Todos os dias passo nas mesmas ruas, cumprimento as mesmas pessoas, dou tchauzinho pros mesmos porteiros, tomo café na mesma padaria, encontro até os mesmos motoristas nos mesmos carros.
Pode parecer uma rotina monótona, mas eu gosto muito de andar, ver a vida na cidade, as pessoas apressadas, o rebuliço humano de todos os dias de manhã.
Já faço isso há alguns anos e portanto praticamente decorei todos os rostos que vejo quando passo.
Mas teve um dia que vi uma carinha diferente.
Estava caminhando rumo ao trabalho quando avistei, em uma das janelas dos prédios da rua, uma menina belíssima com uma caneca do que eu supus ser café.
Ela era jovem, tinha o cabelo loiro ondulado e um olhar alegre que me conquistou na hora.
Sabe aqueles momentos de filme mesmo, em que você fica hipnotizado e o tempo parece andar mais devagar, a pessoa em câmera lenta? Então, foi tipo isso. Amor à primeira vista?
Sobre mim
Sou um homem de 30 e poucos anos, gosto de fazer academia mas não sou marombeiro; faço apenas por qualidade de vida mesmo e para definir a musculatura.
Não sou magro e nem gordo, algumas pessoas dizem que sou “parrudo”, o que me diverte bastante.
Já me disseram que sou cheiroso, gentil e bonito. Não acredito muito, mas me cuido e faço o possível para ter uma carcaça agradável aos olhos femininos.
Sou solteiro, mas não gosto de transar por transar; já fiz isso algumas vezes, mas não vejo muita graça.
Pra mim, o mais legal do sexo é a conexão emocional com a outra pessoa, o que já me rendeu muita piadinha homofóbica em rodinhas de “amigos”.
Me considero heterossexual, mas a vida é curta e o mundo, muito grande. Tenho a cabeça bem aberta nesse aspecto.
Se um dia rolar de me apaixonar por um homem, por que não tentar? O importante é ser feliz.
Quando vi a menina na janela…
… parecia que tinha despertado alguma coisa no meu peito. Mal consegui trabalhar no dia, viajando na maionese e lembrando do rosto dela e de como era encantadora a forma com que ela bebericava seu café.
Resolvi que no dia seguinte ia conversar com o Seu Evaristo, o porteiro do prédio dela. Por sorte ele era um velho conhecido meu, muito simpático e prestativo.
No dia seguinte, lá estava ela novamente na janela. Belíssima, ainda de camisola, observando o movimento da rua.
Nesse dia ela me viu. Acenei. Ela abriu um sorriso lindo e acenou de volta. Levantou sua caneca e brincou como se estivesse bebendo em minha homenagem. Ô meu Deus, eu precisava conhecer essa menina.
Por sorte o Seu Evaristo estava dando um talento na calçada com a vassoura e pude bater um papo com ele.
– Opa Seu Evaristo, tudo bem?
– Bom dia meu caro Augusto, tudo bem e você?
– Tudo ótimo, obrigado! Viu, o senhor por acaso conhece essa moça bonita que gosta de tomar café na janela toda manhã? Ela mora no… – conto com os andares com o dedo – 6º andar, parece.
– Ah eu conheço essa moça sim. Maria Ísis o nome dela. Mudou pra cá tem pouco tempo, muito simpática! Até me ajudou a baixar um aplicativo no meu celular outro dia. Você sabe que eu não entendo nada dessas tecnologias e…
– Ah Seu Evaristo que ótima notícia. Desculpe interromper o senhor, mas é que eu achei a Maria Ísis muito bonita. Sabe se ela é comprometida?
– Aí eu já não sei, mas posso perguntar.
– Puxa vida, obrigado! Vou escrever meu telefone num papel e caso ela seja solteira, o senhor entrega pra ela então?
– Xá comigo.
Segui para o trabalho numa nuvem depois desse diálogo. Maria Ísis, que nome mais lindo!
No terceiro dia dessa saga…
… ao passar na frente do prédio o Seu Evaristo me chamou logo.
- Augusto, Augusto! Falei com a dona Maria Ísis. Ela disse que é solteira sim, mas que não acredita em WhatsApp, então ela pediu pra perguntar se você não quer subir e tomar um café com ela em vez de ir na padaria hoje.
Quando dei por mim já estava na porta do apartamento dela. Bati. Ela veio logo e abriu a porta.
Se existia alguma chance de não estar apaixonado ainda, agora tinha me apaixonado de vez.
Maria Ísis me recebeu como se fôssemos velhos amigos. Ela tinha um cachorrinho, o Alfredo, que me lambeu a mão e pediu carinho.
– Então quer dizer que você me achou bonita?
– Pois é, me desculpe a cara de pau. É que ver você pela janela chegou a acelerar meu coração, com todo respeito.
– Fica tranquilo Augusto, eu fiquei muito lisonjeada. Não gosto muito de falar no WhatsApp, por isso pedi pro Eva te convidar pra subir. Vamos tomar um café?
– Aceito, muito obrigado.
O café da manhã
Ela vestia uma camisola branca com renda no decote e um robe rosa. Era uma simpatia de pessoa, muito extrovertida e falante.
Fiquei impressionado com o quanto ela foi receptiva, abrindo as portas da casa dela pra um desconhecido.
Era uma mulher muito livre e culta, característica que refletia em sua casa. Muitas plantas decoravam o ambiente, o chão era de taco, livros espalhados pelos cômodos e tinha uma velha vitrola no canto tocando um disco do Gil enquanto conversávamos.
Foi um café da manhã delicioso, conversamos sobre a vida, carreira, hobbies, música, até que de repente ela disse:
– Nossa! Você não deveria ir pro trabalho? Já estamos aqui há quase duas horas.
– Não, hoje estou de folga. Vim até aqui só pra saber se o Seu Evaristo tinha conseguido falar com você.
– Caramba, você realmente me achou bonita então, hahaha!
– É verdade, eu achei mesmo. E agora te conhecendo, não só bonita, mas inteligente, simpática e apaixonante também.
Essa última frase a desconcertou, eu percebi. Ela então olhou nos meus olhos e respondeu:
– Não costumo fazer isso, mas…
E começou a me olhar pra minha boca. Olhava nos olhos, na boca, nos olhos, enquanto foi se aproximando.
Me levantei da cadeira onde estava e num impulso, segurei seu queixo com uma das mãos e a beijei.
Maria Ísis tinha uma boca tão macia que parecia que eu estava beijando um pêssego. A língua dela, quente e com gosto de café, se deixou levar pelos movimentos que a minha língua fazia.
Quando nos levantamos ainda durante o beijo e ela deixou um ombro do robe cair, percebi que tinha se entregado por completo.
Continuamos nos beijando…
… por bons 10 minutos ali, ao lado da mesa posta. Sem pressa, sem afobação, parecia que era não só a primeira vez que nos encontrávamos, mas também o primeiro beijo das nossas vidas.
Coloquei minhas mãos no seu rosto, ela me abraçou pela cintura. Afastei seus cabelos do pescoço e comecei a beijá-lo.
Ela tinha cheiro de frutas vermelhas. O cheiro dela era delicioso, chegou a bambear minhas pernas. Foi quando ela soltou um gemido baixinho no meu ouvido que senti que estava começando a ter uma ereção.
– Ísis, acho melhor pararmos por aqui.
– Por quê?
– Estamos indo muito rápido, não acha?
– Você não me quer?
– Claro que eu quero.
– Eu também quero.
Enquanto falava isso, ela desceu as mãos para o meu cinto.
– Deixa de besteira – ela disse baixo e devagar.
Maria Ísis tirou meu cinto, desabotoou a minha calça, expôs a cueca boxer vermelha que eu estava usando e passou a mão no volume óbvio que ela deixava transparecer. Enquanto me acariciava, ela disse:
– Eu quero sentir o seu cheiro. O seu gosto. Eu quero engolir você. – ela disse baixo e devagar.
Foi então que ela se ajoelhou e me engoliu por inteiro mesmo. Eu não estava acreditando no que estava acontecendo.
Enquanto me chupava com vontade, Maria entrelaçou seus dedos nos meus e me olhava como se fosse a primeira vez que estivesse fazendo aquilo. Tinha inocência no seu olhar, mas muita malícia e luxúria na língua.
Depois disso colocou uma de minhas mãos no seu cabelo e disse:
– Mostra como você quer.
Só de falar isso eu quase gozei. Ela estava me dando permissão para controlar a velocidade, a intensidade, tudo.
Eu não estava acreditando no que estava acontecendo
Ela me chupou por mais uns minutos, até que entrelacei os dedos no cabelo dela e a puxei pra cima.
Enquanto a beijava, disse que queria mais, sentei na cadeira, abri a camisa de botão que estava usando, expondo meu peito pra ela e a chamei pra sentar no meu colo.
Quando ela ia tirar a camisola, a impedi, dizendo:
– Não precisa tirar, eu gosto da sua camisola. Quero que você sente só afastando a calcinha pro lado.
Muito obediente, ela assim o fez. Sentou de frente comigo, beijou meu pescoço, gemeu no meu ouvido, foi uma delícia.
Quando ela se cansou dos movimentos, eu ativei o modo britadeira e fiz ela gritar.
Em seguida, levantei da cadeira com ela ainda no meu colo, a levei até o sofá. Só então retirei sua calcinha com cuidado e disse que estava na hora dela gozar.
Chupei, lambi, enfiei meus dedos nela, tudo com muita calma, sem pressa e na intensidade que ela mandava. Maria Ísis gemia, se contorcia, segurava minha cabeça, pedia por mais.
Só esperei ela contrair pela primeira vez enquanto gozava e voltei a penetrá-la no sofá mesmo.
Fiz ela gritar mais uma vez, dessa vez em êxtase.
Quando se recompôs um pouco, ela disse que não era pra eu gozar dentro dela. Respondi que tudo bem, mas que estava quase na hora, eu já não me aguentava.
Ela então pediu que eu sentasse no sofá.
Mal sentei e ela veio me chupando de novo. Ela realmente estava falando sério quando disse que queria sentir meu gosto e me engolir.
Não aguentei muito tempo mais e gozei naquela boca que parecia tão macia quanto um pêssego. Que delícia.
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