Depressão e questões sexuais possuem uma relação complexa. É importante olhar para as duas com cuidado e compreensão.
O nono mês do ano já nos remete a campanha de Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio. A campanha tem por objetivo conscientizar e promover o conhecimento sobre saúde mental.
E o que saúde mental tem a ver com a vida sexual? Tudo! Afinal, quando a cabeça não está bem, todas as áreas do corpo e da vida sentem os impactos negativos.
Nesse caso, não são apenas pensamentos positivos, mudança de comportamento e boa vontade que podem mudar o cenário, é preciso ajuda profissional.
Siga com a gente e saiba mais sobre a relação entre depressão e sexualidade.
Depressão não é estado de espírito…
… É uma doença e precisa ser tratada como tal! Inclusive, ela é uma doença muito mais comum do que podemos imaginar. De acordo com uma pesquisa da Vital Strategies e da Universidade Federal de Pelotas, os diagnosticados com depressão subiram de 9,6% antes da pandemia para 13,5% em 2022.
Essa doença se caracteriza normalmente por: sentimento de cansaço, falta de esperança, baixa autoestima, insônia, dor física e outros. Vale destacar que esses sintomas devem ser investigados se são sentidos com frequência, e não de maneira pontual.
O setembro amarelo puxa bastante atenção a essa doença, pois ela pode causar grandes danos e ser evidenciada na vida profissional, pessoal e sexual.
Depressão e problemas sexuais
Quando se está doente é evidente que sua vida será afetada negativamente. Por isso, a depressão tem efeito sobre diversas áreas da vida, e uma delas é a parte sexual.
Diversos estudos científicos internacionais mostram que, nas últimas décadas, duas em cada três pessoas afetadas pela depressão perdem o interesse pelo sexo. Isso porque, o desinteresse é um dos resultados de desequilíbrios químicos no cérebro. Esses sintomas podem ser acompanhados de:
- Falta de energia;
- Ganho ou perda excessiva de peso;
- Perturbações do sono.
Como é possível ligar a falta de interesse sexual à depressão?
É importante lembrar que é no cérebro que a estimulação sexual começa. Além disso, é um órgão extremamente sensível.
A depressão influencia diretamente os neurotransmissores responsáveis pelo desejo sexual. Ou seja, se seu cérebro está sendo afetado com a depressão, há um grande desequilíbrio na resposta ao estímulo sexual, muitas vezes até o anulando.
Uma coisa leva a outra… A sensação de não conseguir manter uma rotina normal, muitas vezes, causa o distanciamento entre parceiros. Isso faz com que a pessoa com depressão sinta-se pouco desejada ou amada.
É preciso atenção
As consequências da depressão na vida sexual são bem características em homens e mulheres, elas incluem:
- Em homens: falta de motivação e cansaço podem ser associados à falta de libido e até mesmo em problemas de ereção;
- Em mulheres: falta de atividade cerebral pode ser associada ao baixo interesse pelo sexo, e consequentemente à dificuldade em atingir o orgasmo.
O que fazer?
A campanha do setembro amarelo traz aos holofotes os problemas causados por doenças mentais. A intenção é promover a conscientização e incentivar as pessoas que sofrem desses problemas a procurar ajuda profissional.
Por isso, ao identificar os sintomas citados acima de forma frequente, o mais recomendado é procurar um médico. Apenas profissionais da saúde mental podem diagnosticar e oferecer tratamentos que podem (ou não) incluir psicoterapia, remédios e outras atividades.
E em relação ao sexo?
Após um diagnóstico apropriado, a pessoa que está tratando a depressão pode procurar formas de estimular a atividade sexual de diversas formas. Afinal, transar com frequência faz muito bem para a saúde.
Algumas coisas que também podem ajudar é a masturbação e o uso de sex toys com seu par. Confira aqui opções de bullets, sugadores, estimuladores de clitóris, varinhas e muito mais que podem te ajudar nessa atividade divertidíssima!
Para além do setembro amarelo
A depressão e diversos problemas de saúde mental devem ser levados a sério, não apenas no setembro amarelo, mas em todos os meses.
Por isso, esteja sempre atenta aos sinais e caso alguém próximo a você precise de ajuda, seja a ponte.
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