Conto erótico: de professor de forró a pau amigo no sigilo

18 de dezembro de 2022

Fui aprender a dançar um xote e acabei levando na xot*

Sempre gostei de dança de salão, mas nunca tive muito tempo pra fazer aulas e me dedicar de verdade.

Só que, no mês passado, consegui uma promoção no trabalho que me faria trabalhar menos e ganhar mais.

Ô glória! Finalmente teria tempo e grana pra investir nesse hobby super divertido e saudável: a dança. Então encontrei uma academia legal, me matriculei em algumas modalidades e comecei as aulas.

A que eu mais gostava era o forró por vários motivos: amo a dança brasileira, o gingado, os movimentos e o professor era um sabor. Que homem bonito!

O professor

Sabe aquele homem hetero que não está nem aí pros padrões sociais? Que rebola, faz e acontece, não tem medo da própria feminilidade e sabe como lidar com o próprio charme e com o próprio corpo?

Esse era o Raul. Aliás, acredito que bailarinos no geral têm essa liberdade corporal que nada tem a ver com sua orientação sexual. 

Homens livres de amarras sociais e do machismo pra mim são muito sensuais. A aula dele era a mais lotada, cheia de casais e, principalmente, mulheres solteiras.

Todas sentiam um fogo na periquita quando o assunto era o Raul. Até eu, que sou uma pessoa mais reservada, ficava admirada com ele.

Além do molejo e do charme, o professor era um show de simpatia e responsabilidade: nunca faltava em nenhuma aula, era bem transparente com os alunos e nos corrigia com toda a paciência do mundo quando fazíamos algo errado.

O ponto alto pra mim era a maneira com que ele lidava com as idosinhas da turma. Raul sempre escolhia alguma senhorinha pra fazer par e as tratava como se fossem as maiores gostosas do mundo.

-Opa Maria, com esse gingado vou ser obrigado a ficar longe da senhora, hein? Não vou conseguir me segurar!

Ou então:

-Hoje, a Rosário veio com um shortinho arrasa-quarteirão! Ainda bem que o tecido da minha bermuda é grosso, senão eu ia ter que ficar me escondendo – trançando as pernas, como se estivesse escondendo uma ereção.

Acho que deu pra entender que o boy era tudo, né?

O problema

Apesar da mulherada – e até algumas idosinhas – quererem o Raul, ele dificilmente dava liberdade pra elas; era tudo num tom de brincadeira, mas sempre com um distanciamento e um respeito ímpares.

Eu sou uma mulher solteira, mas muito tímida. Não tinha coragem de me jogar em cima dele como algumas faziam e que, muitas vezes, levavam um fecho. 

Mas eu ia amar pegar aquele boy pelo menos uma vez. De qualquer forma, não investia muito pra isso acontecer porque ele deixava bem claro que o trabalho era sagrado.

Só que um dia comecei a perceber alguns olhares dele

Eu gosto muito de dança, como já falei, então acho que a minha alegria e descontração acabava contagiando as pessoas ao redor.

Sempre que precisava me ausentar, na aula seguinte, os colegas diziam que tinham sentido a minha falta.

Por esse motivo, acabei me destacando um pouco como aluna. Modéstia à parte, também tenho facilidade pra aprender os passos, então sempre ajudava os outros quando o Raul estava muito ocupado.

Acredito que isso chamou a atenção do profe e ele, além de me agradecer sempre que eu ajudava, começou a me olhar de um jeito diferente.

Teve um dia que me escolheu como parceira, bem no dia que a dança era bem colada. Pude sentir um volume vindo do meio das pernas dele e logo em seguida ele dispensou a turma.

Em outras situações, quando estávamos longe um do outro, eu pegava ele me secando, mas bem disfarçadamente, sem ninguém perceber.

Às vezes eu fazia a tímida e desviava o olhar ou olhava pro chão, mas, às vezes, eu secava de volta e ele ficava um pouco sem graça.

Sempre que alguma aluna se jogava pra cima dele, ele olhava pra mim, como se quisesse pedir desculpas ou socorro.

Aquilo me divertia, afinal de contas nunca tivemos nada, então ele não me devia perdão e eu não tinha intimidade pra salvá-lo. De vez em quando eu chamava a mulher pra perguntar alguma coisa e ele me agradecia só com o olhar.

A coisa foi tomando uma proporção que alguns alunos começaram a perceber a troca de olhares.

No dia em que alguém perguntou, na brincadeira, quando seria o nosso casamento, ele pediu pra eu ficar depois da aula porque precisava falar comigo.

A conversa depois da aula

A sala estava vazia e ele começou a apagar as luzes. Comecei a ajudá-lo, em silêncio, a recolher os materiais da aula e desligar os ventiladores.

Aquele clima foi me dando um tesão e uma sensação de estar fazendo alguma coisa errada, o que deixava todo o clima ainda mais tenso sexualmente.

O corpo dele estava molhado de suor, e, naquele dia, eu tinha ido com uma roupa especialmente provocante: um top e uma saia bem curta e rodada, sem o tradicional short que usava por baixo.

Percebi que ele estava um pouco sem jeito, então comecei eu a falar.

-Raul, estamos só nós dois aqui. Não precisa ficar sem jeito. Pode falar.

-Desculpa, mas eu tô sem graça mesmo. Você sabe que estamos trocando olhares não muito católicos, mas eu nunca fiz isso no trabalho. Você é minha aluna, querendo ou não é uma relação de poder.

-Eu adoro uma boa relação de poder.

-Para com isso, sério. Você ainda me vem com essa mini saia sem short por baixo. Mal consegui dar a minha aula hoje.

-Então vamos aliviar essa tensão, que tal?

Estava perto da porta da sala quando disse isso, e no final da frase passei a chave nela. Fui chegando perto do Raul e liguei o som bem baixinho num forró mais calmo.

-Vai ter outra aula daqui a 30 minutos nessa sala – ele disse.

-Eu só preciso de 15 – rebati, já muito perto da boca dele.

Depois que disse isso, ele avançou em mim como um animal com muita fome. Nossos corpos suados se colaram um no outro e encostei Raul na parede.

Fui ditando o ritmo, acalmando a fera. Bem devagar, como uma cobra enfeitiçando sua presa, ajoelhei na sua frente, tirei seu pau pra fora da bermuda e comecei a chupá-lo.

Ele tinha um sabor que misturava colônia e um pouco de suor. Do jeito que eu gosto.

Saboreei aquele pau durante um tempo, enquanto ele segurava seus gemidos com a própria mão na boca. Eu olhava pra cima, com cara de safada, o que deixava ele ainda mais maluco.

Depois disso subi, encostei na parede e pedi com jeitinho de menina pra ele fazer o mesmo. Raul desceu para o meio das minhas pernas, que estava pegando fogo, tirou a minha calcinha e chupou com vontade, por baixo da minha saia.

Meus gemidos baixinhos faziam com que ele chupasse cada vez mais forte, como se quisesse me engolir.

Em seguida, subiu para os meus seios, chupou, lambeu e mordiscou não apenas os bicos, mas toda a extensão deles.

Revezava entre fazer isso e beijar minha boca. Indiretamente, minha xota e seu pau se encontraram pela primeira vez.

De repente bateram na porta da sala

Tínhamos ultrapassado os 15 minutos que eu planejei. Nos arrumamos correndo e ele gritou “Já estou saindo, Marcos!”, que era o professor da aula seguinte.

Depois desse dia não tivemos mais oportunidade de matar nosso desejo, pelo menos não ainda. Mas a tensão sexual durante as aulas continua e só aumenta.

É difícil esconder as trocas de olhares dos outros alunos, e sempre que pode ele me chama pra ser seu par nas aulas. Sem que ninguém veja, nos esfregamos e ficamos de mão boba um com o outro. Que delícia.

Quando tivermos a oportunidade de transar gostoso, eu volto pra contar pra vocês.

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