conto erotico

Conto erótico – descobri no bloco

21 de março de 2024

Amor à primeira vista durante o carnaval do Rio de Janeiro

Sou hetero. Gosto de homem. Pinto. Pelos. Maxilar quadrado. O que eu tô fazendo aqui?

Era o que passava na minha cabeça quando cheguei na casa dela, uma casa linda e simples, cheia de plantas espalhadas por todos os cômodos, arte alternativa na parede e fotografias de viagens que ela, muito provavelmente, tinha feito na base da carona.

Não sei se Thalia é uma bruxa, mas ela definitivamente colocou um feitiço em mim.

O carnaval do Rio é mágico

Sou apaixonada pelo carnaval e uma das minhas metas de vida é conhecer pelo menos uma festa em cada estado do Brasil. Esse ano foi a vez do Rio de Janeiro, lar de um dos maiores carnavais do país, lugar onde tem bloco até na areia da praia.

Tenho alguns amigos na capital e o Claudinho, um dos meus bests, me abrigou durante os dias de folia. Combinamos de conhecer o Bloco da Favorita. A maioria desse grupo de amigos é do vale. De hetero só tem eu e mais uma menina. Todo mundo solteiro. Vou beijar muito na boca hoje, pensei, ao sair da casa do Claudinho.

O carnaval do Rio é mágico. Ele tem um cheiro, uma cor, um sentimento muito específico. Você não vê nenhuma pessoa triste na rua. É uma energia contagiante e muito grande de alegria, felicidade e realização, como se o mundo fosse um lugar incrível.

Chegamos no bloquinho e a música estava ótima. A cerveja estava gelada. Eu tinha tudo pra beijar na boca e ser feliz, até que ela apareceu.

No meio da rua Thalia dançava

Thalia é uma mulher magra, mas com seios fartos e corpo desenhado. Ela tem uma elegância natural, ao mesmo tempo que leva também uma vulgaridade no olhar. Sabe aquela história de olhos de cigana, oblíqua e dissimulada? Quando Machado escreveu sobre Capitu, muito provavelmente se inspirou na Thalia.

Ela estava no carnaval totalmente sozinha, mas não parecia nem um pouco solitária. Usando uma regata branca e uma saia cheia de pontas coloridas, parecendo fruto de um trabalho manual, ela rodopiava, pulava e dançava ao som da música, distribuindo sorrisos e gracejos.

Mesmo com o calor do asfalto, Thalia estava descalça. Ela parecia uma personagem de livro, na real. Autêntica demais, bonita demais, totalmente imersa no próprio mundo. As latas de cerveja, papéis de salgadinho e pedaços de fantasia abandonados na rua compunham o cenário e tudo parecia poesia.

Quem ela pensa que é?

Foi o comentário de alguém no meu grupo. Sozinha, perfeita e prepotente demais. Minha boca ela não beija. Enquanto essa conversa rolava, Thalia tinha encontrado o meu olhar. Eu não conseguia pensar em mais nada. Achava que o slow motion quando o mocinho vê a mocinha era coisa de filme, mas tudo em volta daquela mulher ficou embaçado e lento depois que eu a vi.

Não pensei, não refleti, fui contra tudo que sabia sobre mim mesma. Quando ela me chamou com o dedinho indicador, eu fui. Saí andando entre as pessoas, sem trombar com ninguém, cheguei onde ela estava e, sem dizer uma palavra, dei nela um beijo de língua.

Seu hálito era de beijo gostoso. Sabe quando você vai beijar a pessoa e ela não está com gosto de pasta de dente, nem de hortelã, mas a boca está com um sabor único, delicioso e irresistível? O equilíbrio perfeito entre refrescância, textura e encaixe.

Nos beijamos por alguns minutos, como se nos conhecêssemos. Não foi um beijo de carnaval, cheio de língua e gosto de cachaça. Parecíamos conectadas. Namoradas. Foi carinhoso.

Meus amigos estavam boquiabertos. Tu não era hetero? Me perguntou Claudinho. Só respondi o que sabia: acho que era. No passado mesmo.

Thalia me pegou pelo braço e me levou até um lugar vazio

Eu fui. Ela me encostou numa árvore e começou a me beijar com mais vigor, me prensando contra o tronco. Ela desceu até o meu pescoço, me causando arrepios. É a sua primeira vez com mulher? Quer que eu vá devagar? Posso fazer isso?

Eu mal conseguia responder. Estava explodindo de tesão por ela, pela situação, por pensar que estava me entregando para uma mulher nas ruas do Rio. Thalia afastou minha blusa e exibiu meus seios. Fez carinho, me disse que eu era perfeita.

Começou a passar a língua nos meus mamilos, olhando pra cima com cara de safada. Mordiscou. Chupou. Apertou meus peitos de um jeito que eu nunca tinha sentido antes. Alguém vai ver a gente, alertei. Você liga? Ela desafiou. Continuamos sem a menor cerimônia.

Quando Thalia desceu a mão pra dentro da minha calcinha eu gemi alto. Ela me calou com um beijo. Subiu a mão, enfiou dois dedos na minha boca e depois voltou a me estimular o sexo. Gozei em pé, minhas pernas ficaram moles.

Foi aí que aquela mulher inconsequente e maluca se ajoelhou na minha frente, desabotoou o meu short devagar, olhando fundo no meu olho, abaixou minha calcinha e começou a me lamber. Alguém vai ver a gente, pelo amor de… Não consegui terminar a frase porque Thalia encontrou meu ponto fraco. Ela passava a língua pela minha virilha suada, grandes lábios, pequenos lábios e clitóris. Sua língua era macia e vagarosa.

Ela me chupava olhando no meu olho. Parei de resistir, o medo de sermos pegas sumiu. Inclinei meu quadril pra frente, buscando mais e mais aquela boca quente. Perdemos a noção de vez. Ela abaixou totalmente o meu short, começou a me masturbar com dois dedos e com a boca.

Gozei de novo.

Era a vez dela.

Quando fui retribuir o carinho, Thalia disse que queria ir pra casa dela, pra ficarmos mais à vontade. Naquele ponto eu já não sabia mais quem eu era. Fui. Chegando lá a consciência bateu. Meu Deus, e sou hetero. Gosto de homem. Pinto. Pelos. Maxilar quadrado. O que eu tô fazendo aqui?

Mas já era tarde. Eu estava encantada pela Thalia. E se fosse bi e estivesse me descobrindo naquele momento, tudo bem também. Transamos na cama dela e dessa vez fui eu que fiz ela gozar. Thalia gemeu como uma atriz pornô na sua melhor performance. Ela retorcia feito uma cobra no colchão.

Fiquei impressionada com a naturalidade com a qual comi Thalia. Ela não precisou ensinar nada; amei o gosto da buceta rosada dela e me lambuzei quando ela atingiu o ápice.

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