conto erótico

Conto erótico – a culpa foi do quentão

14 de julho de 2024

O passado volta pra te perturbar nas horas mais improváveis. Mas olha, que perturbação gostosa!

Desde criança eu sempre frequentei festas juninas junto com a minha família. É a melhor época do ano, sem dúvidas! Cresci em uma cidade grande, mas meu bairro ficava longe do centro e tinha uma cultura e um tempo próprios. 

Sem nenhum prédio, com escola, mercado e farmácia no bairro, a qualidade de vida era ótima. A sensação era a de viver em uma cidade pequena dentro de uma grande metrópole. 

Lá eu tive minhas primeiras descobertas: amor, sexo, relacionamento, trabalho. Mas a vida passou, fui estudar fora e acabei me afastando dos amigos – e dos namorados – da adolescência. 

Passei a focar muito na minha carreira e nunca tive um relacionamento muito sério. Porém, na minha adolescência, vivi uma grande paixão. Aquelas arrebatadoras, que te tiram do rumo e fazem você repensar toda a sua vida. O nome dele era Bruno.

O namoro com Bruno

Bruno era da minha sala na escola e estudamos até o ensino médio juntos. Nos apaixonamos na época do Orkut, do MSN e da internet discada. Éramos o casalzinho fofinho da turma, que todo mundo shippava.

Sempre que podia, ele levava uma florzinha ou um bombom pra mim, e fazíamos juras de amor na sombra das árvores, trocando beijos quentes e desajeitados escondidos das inspetoras escolares, já que não podia namorar dentro da escola.

O relacionamento acabou porque fui estudar em outro estado na faculdade, mas acho que, se eu tivesse ficado na cidade, estaríamos juntos até hoje. Mesmo com mágoa, o carinho permaneceu.

Bruno não era ciumento, pegajoso e nem indisponível emocionalmente. Ele era um ótimo namorado. Nos descobrimos juntos sexualmente. Nossa primeira vez foi juntos, de um jeito inexperiente, claro, mas com muito carinho e respeito.

A festa junina

De vez em quando eu dou uma stalkeada nele pra ver como ele tá. Namorando? Solteiro? Com alguma peguete? Fico pensando se ele também espia as minhas redes sociais ou não. 

Bom, lembra que eu falei que sempre frequentei festas juninas com a família? Então, uma das mais tradicionais era a da igreja do bairro, e teve um ano que resolvi ir pra ver se encontrava algum amigo da época da escola, além de familiares e outros conhecidos daqueles anos.

Encontrei vários conhecidos, bati muito papo e relembrei histórias icônicas. Quando achei que a noite não podia melhorar, vejo o meu amor da adolescência ao longe, chegando com a família.

Quando nossos olhares se cruzaram, foi magnético. Todo aquele sentimento que eu tinha por ele voltou com tudo, como se não tivéssemos passado nem um dia separados.

O reencontro

Fui na direção do Bruno, que ficou meio acanhado e sem jeito ao me ver. Mas eu não queria nem saber. Precisava falar com ele. Nos cumprimentamos e começamos aquele papo meio encolhido de quem já se amou muito no passado, mas que agora já não se conhece tão bem.

Quando ele percebeu que eu não tinha mágoa nenhuma do passado, acabou se soltando. Me contou que tinha estudado bastante e agora trabalhava num banco grande. Falei pra ele das minhas aventuras na faculdade e que tinha conseguido realizar muitos sonhos de adolescente.

  • Fico muito contente por você, Pirulita. – me chamar pelo apelido carinhoso da época do namoro era sacanagem. Meu coração pulou do peito. Como era possível tanto sentimento guardado depois de tantos anos?
  • Meu Deus, Pirulita!
  • Exagerei?
  • De jeito nenhum. Só destravou um monte de memórias. Como pode a gente sentir tanta coisa ao mesmo tempo e de uma vez?!
  • Você tá bem? O que tá sentindo? – depois de tantos anos, ele ainda se preocupava comigo.
  • Nossa, não sei. Carinho, nostalgia, um pouco de tristeza, mas sobretudo… saudade.

Quando disse “saudade”, nossos olhos se encontraram, mas dessa vez com muito mais franqueza. O que vivemos não tinha acabado ainda. E foi aí que, no meio da quermesse, numa rua esburacada e mal iluminada com lâmpadas incandescentes amarelas penduradas, ao som de “Welcome to the Mato” (vida real, gente), nos beijamos.

O beijo mais parecia um abraço, de tão aconchegante. A sensação era ter chegado em casa depois de uma longa viagem. Bruno me envolveu nos seus braços, e depois entrelaçou seus dedos nos meus, como fazia na época em que namorávamos. Meu coração batia tão forte que dava pra ouvir. Comecei a sentir um calor no rosto e uma umidade na calcinha.

  • Vamos sair daqui.
  • Mas eu acabei de chegar! – disse ele, rindo.
  • Faz 10 anos, Bruno. 10 anos que eu não sei qual é o gosto que você tem. Quero lembrar.
  • Meu Deus. Ok. Só vou avisar minha mãe.

Fomos para a casa dele, que era ali perto. No seu quarto, banhados só com a luz da lua cheia que entrava por uma grande janela acima da cama, nos beijamos com todo amor, saudade e nostalgia que o momento pedia.

Sexo com saudade de 10 anos

Bruno tinha um espelho de corpo inteiro e nos colocou na frente dele. Eu de costas pra ele. Olhando pro meu reflexo, com os olhos vidrados no meu corpo, ele foi desabotoando a minha camisa, tirou a minha calça e me deixou só de camisa, sutiã e calcinha. 

Bruno passeou as mãos pelo meu corpo, até que chegou nas minhas coxas. Desceu até quase meu joelho e foi subindo, subindo, subindo, até chegar onde queria. Começou a me masturbar, ainda na frente do espelho, enquanto chupava meu pescoço.

Com a outra mão, ele invadiu meu sutiã, enchendo a mão com um dos meus seios. Minhas pernas ficaram bambas. Comecei a gemer. Quando estava quase gozando, reagi. Virei de frente pra ele, beijei sua boca e comecei a tirar sua roupa.

Agachei, coloquei o pau dele pra fora e me deliciei. Não lembrava que era tão bonito. Fiz uma bela garganta profunda, coisa que não fazia na época em que namorávamos.

  • Opa, isso é novo – ele disse.
  • Aprendi depois de você.
  • Desse jeito eu vou ficar com ciúmes.
  • Mas agora é o seu pau que tá na minha boca. – e engoli tudo de novo.

 

Depois de chupar por alguns minutos, ele pegou meus braços, me subiu pra perto dele e me beijou na boca de novo, sem pressa e com muito amor acumulado. Me deitou na cama, beijou meu corpo todo até chegar no meu sexo. Me fez gozar com os lábios e a língua. E me penetrou. 

Parecia que o tempo não tinha passado, salvo algumas técnicas e movimentações que na nossa época não tínhamos. O sexo foi incrível. Ele meteu no tradicional papai e mamãe, e depois de ladinho, me masturbando até que eu gozasse de novo. 

Subi em cima dele pra cavalgar. Peguei ele me admirando e dizendo o quanto eu era linda, e o quanto ele tinha sentido a minha falta. Ajeitei o espelho para que ele pudesse ver a minha bunda quicando gostoso em cima dele. Bruno gozou assim, assistindo a minha performance.

Ficamos na cama por mais alguns minutos. Tomamos banho, nos vestimos e voltamos para a festa. Se ficamos juntos ou não, isso é papo pra outro dia.

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Sexo com saudade e com o primeiro amor que você teve na vida? A receita pra uma noite ardente! Se gostou da história e quer ver outras como essa, continue acompanhando o blog e deixe seu comentário pra gente saber quais outras histórias podemos trazer aqui. Ah! Se você tiver curiosidade sobre os produtinhos mara da Diversão e Amor, é só clicar aqui.

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